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sexta-feira, outubro 30, 2009

FUCK YOU!!!


Arnold Schwarzenegger é conhecido pelas expressões das suas personagens cinematográficas que se tornaram mundialmente famosas. Agora, junto a "I'll be Back" ou "Hasta La Vista, Baby", no seu currículo constará outra frase mais polémica: “Fuck you”, uma mensagem subliminar que consta numa nota que o actual governador da Califórnia enviou a um deputado do partido rival.

A carta (cópia em cima) que Schwarzenegger, do Partido Republicano, enviou a Tom Ammiano, do Partido Democrata, explica porque vetou uma proposta de lei do deputado que pretendia financiar um projecto na baía de São Francisco. A mensagem, além de ser muito crítica em relação ao Congresso da Califórnia, por atrasar reformas que o governador considera essenciais e se ocupar com assuntos que para ele são menos importantes, tem uma expressão escondida: juntando as primeiras letras das várias linhas do memorando impresso, chega-se a 'Fuck you'.

“Foi uma estranha coincidência”, garantiu o porta-voz do Governador da Califórnia, Aaron McClear, à AFP. “Escrevemos centenas de cartas todos os anos e foi apenas uma coincidência, nada mais do que isso.”

Mas a história entre as duas personagens políticas dá lugar a que se pense que a expressão não é uma simples coincidência. Os cortes operados por Schwarzenegger para travar o elevado défice estatal atingiram os programas relacionados com o combate à Sida, medidas que têm Ammiano como opositor.

No início deste mês, o Partido Democrata realizou num hotel de São Francisco uma gala para recolha de fundos para os programas anti-Sida. Ainda que o governador tenha sido convidado, muitos dos presentes do Partido Democrata consideraram Schwarzenegger um penetra ao aceitar o convite.

Quando o governador foi chamado para discursar, Ammiano imitou o congressista Joe Wilson, que gritou “Você mente!” durante um discurso do Presidente dos EUA, Barack Obama, o que também criou polémica. Além de acusar Schwarzenegger de mentir, Ammiano, que segundo o 'Wall Street Journal' é homossexual assumido, abandonou a sala dizendo: “Você pode ir beijar o meu rabo gay”.

A resposta do antigo actor não se fez esperar. Ainda de acordo com o mesmo jornal, quatro dias depois da gala, o governador vetou um projecto de lei de Ammiano que tinha sido aprovada com 40 votos a favor no Senado e 78 na Assembleia, sem quaisquer votos contra nas duas votações. Depois seguiu-se a carta da polémica.

In: DN


Em Portugal uma coisa destas daria pano para mangas, o "tio" Alberto quando diz umas "coisitas" mais descontextualizadas, digamos assim, já é o fim do mundo...

"Doutor" Armando Vara...




Em vez de dizer que as coisas me indignam ou revoltam, vou passar a dizer suavemente que elas me deprimem. Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!


.está-se agora a descobrir como é que viram doutos...

PS: o texto é do MST

PS1: o que já saberia MST?

terça-feira, outubro 27, 2009

APENAS TRÊS HOMENS ANDARAM SOBRE AS ÁGUAS...

Três homens andaram sobre as águas em toda a história da Humanidade:

O primeiro foi Cristo.

-
O segundo foi Pedro.

O terceiro foi Ivangivaldo.


Ivangivaldo?

Quem é Ivangivaldo???


O cara da foto abaixo!





sexta-feira, outubro 23, 2009

Dá que pensar...

Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados.
Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele.
No fim, já no caixa, ela atreveu-se a falar com ele, dizendo:
-- Espero que não o tenha feito sentir-se incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu...
O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema.
E a velhinha disse-lhe, então: -- 'Quero pedir-lhe algo incomum...'
O jovem respondeu:
-- 'Diga-me em que posso ajudá-la.'
-- 'Queria que você me dissesse 'Adeus, Mãe', quando eu me for embora do supermercado, isso encher-me-á de felicidade...!'
O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou.
Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registado as suas muitas
compras. Aí, se voltou sorrindo e, acenando com a sua tremula mão, disse: 'Adeus, filho!'
Ele, cheio de ternura, respondeu-lhe efusivamente: 'Adeus, Mãe!'
Ela foi-se e o homem ficou claramente satisfeito pois, com toda a certeza, havia proporcionado um pouco de alegria à tão angustiada velhinha. E, então, passou suas compras.
'São 450,00 €'; lhe disse a rapariga do caixa.
-- '450 €??? Porquê tanto, se só levo estes cinco produtos?'
E a rapariga da caixa disse-lhe:
-- 'Sim, mas a sua mãe disse que você pagaria as compras dela também.....'

P.S.: Até os sacanas envelhecem!
Que velhinha fdp!



E tu aí, quase a chorares!


quarta-feira, outubro 21, 2009

Coitado do puto...



...deve estar com um "melão", aquilo é coisa que se faça ao próprio clube?

O Ronas...















CR9 considera o Messi o mais provável vencedor da bola de ouro...


O que é que ele haveria de dizer? Ronas não Ronhas...

Histórias para boi dormir...




Senão é idiota é burro, se não é burro é idiota!

Quer um campeonato do Mundo a meias, um dos argumentos era o de rentabilizar (para quem?) os estádios do Euro 2004, mas escolhe 1 no Porto e 2 (!!!!) em Lisboa, cagando literalmente no resto do País, ainda por cima  pagamos 40% para ir ver os melhores jogos a Espanha... ò Gilberto vai-te refecundar...

Fazer a festa, lançar os foguetes e...



...apanhar as canas!

quinta-feira, outubro 15, 2009

Esta noite sonhei com Mário Lino










Miguel Sousa Tavares
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!


MST, no essencial tem toda a razão!