Descubra!

Resultados da pesquisa

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

É este o cagão...











"O meu chefe [Rui Pedro Soares, administrador da PT] vai para Milão, segunda-feira, encontrar-se com o Figo para uma coisa um bocado pornográfica. Conseguiu que o Figo apoiasse o Sócrates. Pediu que eu fizesse um contrato com a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros”
O interlocutor da conversa seria Marcos Perestrelo, actual secretário de Estado da Defesa, candidato derrotado do PS à C M de Oeiras e membro do secretariado do PS. Perestrelo responde: “E isso vale muitos votos! Essa m... dá muitos subsídios de desemprego”."
(na 'primeira' do 'sol')




...carinha de menino bem, com aspecto de um tipo muito "trabalhador" e muita, sempre muita claro está, honestidade...

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Tem o meu apoio!



Destinatário: Estado Português e Assembleia da República
Petição "Independência da Região Norte de Portugal"
O Norte de Portugal tem sido ao longo destes anos vítima de uma centralização abusiva de fundos nacionais e comunitários na região de Lisboa, por parte do Estado Português. De facto, todos os grandes investimentos são feitos na capital, desprezando-se outras regiões do país, principalmente o Norte. Exemplos destes investimentos são a Expo 98, o novo Aeroporto de Lisboa (e não do país, como se quer fazer crer), o TGV, as pontes sobre o tejo, entre outros. Para a realização desses projectos, são desviados fundos comunitários do QREN, que tinham como destino inicial a região Norte. Mas infelizmente, não é só com vista a estes grandes investimentos que estes fundos são desviados, mas também com vista à criação e atracção de empresas nacionais e estrangeiras para a região de Lisboa. Todos estas situações são demiasiado claras para passarem impunes. De facto, da constituição de 25 de Abril de 1976, na qual se referia que deveria ser imposta a Regionalização em Portugal, com vista a uma descentralização, democratização e desburocratização da administração central, nada até hoje sobra, senão uma violação dos princípios dessa mesma constituição. Passados então trinta e três anos sobre a mesma, muito pouco foi feito para a cumprir, e os sucessivos governos deixam-na cair em descrédito. É então óbvio, que a Regionalização em Portugal, não convém a Lisboa, sob pena de esta mesma deixar de viver às custas de outras regiões, como o Norte de Portugal, e de perder a riqueza que acomulou e tem vindo a acomular ao longo destes anos. Mas sublinhe-se que muita desta riqueza, se deve então ao desvio de fundos, centralização e burocratização. Como se já não bastasse o regime centralista de Salazar, que só tinha olhos para Lisboa, a verdade é que as assimetrias para a região Norte têm vindo a aumentar cada vez mais. Surgem então várias perguntas. Se voltarmos atrás na História, o Norte de Portugal, juntamente com a Galiza, sempre foram povos irmãos e com o mesmo sangue. os próprios Galegos se revêm mais como Portugueses do que Espanhóis. Mas sublinhe-se que quando neste caso se diz Portugueses, diz-se Norte de Portugal. De facto, o Sul de Portugal muito pouco tem de comum com as gentes do Norte e da Galiza, que outrora formaram a a Gallaecia. Além das diferenças no clima, cidades, natureza, geografia, e outros, a mentalidade das pessoas do Norte de Portugal é muito diferente das do Sul. O Norte tem influências Galegas, algo que o Sul não tem. Posto isto, é justo dizer-se que o Norte de Portugal merece e tem condições de aspirar a ser independente, pois foi sempre maltratado ao longo destes muitos anos de Portugal, Norte mais sul. Repita-se, tem toda a legitimidade para isso, pois tem todo o direito a desenvolver-se como região, recuperando o tempo perdido, o qual lhe foi imposto. Se Lisboa, possa pensar que isto é um absurdo, que deixe então o Norte de Portugal ser independente, pois o mesmo não necessita de Lisboa, pois tem muitos recursos para se auto-governar. Já o contrário, infelizmente, não se pode afirmar que seja verdade. Pela liberdade, democracia, descentralização e verdade, faz-se então a petição para um Norte de Portugal independente. Espera-se por parte do Estado Português, Assembleia da República e outros orgãos importante de soberania, que deixem as gentes do Norte seguirem o seu caminho. É este o cenário justo e verdadeiro, pois caso contrário haverá a origem de muitas revoluções e descontentamento. Muito obrigado pela vossa atenção.
Os Peticionários

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Eu pergunto...


Mário Crespo

O Fim da Linha

Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.


...será isto verdade?